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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249419

RESUMO

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3573-3578, Mar. 2020. graf
Artigo em Inglês | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133137

RESUMO

Abstract The first case of COVID-19 was reported in China in December 2019, and, as the virus has spread worldwide, the World Health Organization declared it a pandemic. Estimates on the number of COVID-19 cases do not reflect it real magnitude as testing is limited. Population based data on the proportion of the population with antibodies is relevant for planning public health policies. We aim to assess the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies, presence of signs and symptoms of COVID-19, and adherence to isolation measures. A random sample comprising 133 sentinel cities from all states of the country will be selected. Three serological surveys, three weeks apart, will be conducted. The most populous municipality in each intermediate region of the country, defined by the Brazilian Institute of Geography and Statistics, was chosen as sentinel city. In each city, 25 census tracts will be selected, and 10 households will be systematically sampled in each tract, totaling 33,250 participants. In each household, one inhabitant will be randomly selected to be interviewed and tested for antibodies against SARS-CoV-2, using WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test. By evaluating a representative sample of Brazilian sentinel sites, this study will provide essential information for the design of health policies.


Resumo O COVID-19 é causado pelo vírus SARS-CoV-2, sendo o primeiro caso relatado na China em dezembro de 2019. O vírus se espalhou pelo mundo, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar uma pandemia. As estimativas do número de casos de COVID-19 não refletem sua magnitude real, pois os testes são limitados em muitos países. Dados populacionais sobre a proporção da população com anticorpos são relevantes para o planejamento de políticas públicas de saúde. Nosso objetivo é avaliar a prevalência de anticorpos SARS-CoV-2, a presença de sinais e de sintomas de COVID-19 e a adesão a medidas de isolamento. Uma amostra aleatória composta por 133 cidades sentinelas de todos os estados do país será selecionada. Serão realizados três levantamentos sorológicos, com três semanas de intervalo. Em cada cidade, serão selecionados 25 setores censitários e 10 famílias serão amostradas aleatoriamente em cada setor. Em cada domicílio, um habitante será selecionado aleatoriamente para ser entrevistado e testado para anticorpos contra SARS-CoV-2, usando o Teste de Anticorpo WONDFO SARS-CoV-2, que foi validado antes do trabalho de campo. Ao avaliar uma amostra representativa dos locais sentinela ao longo do tempo, este estudo fornecerá informações essenciais para o desenho de políticas de saúde.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/epidemiologia , Saúde Pública , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Técnicas de Laboratório Clínico , Betacoronavirus/isolamento & purificação , Pneumonia Viral/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Testes Sorológicos , Prevalência , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/diagnóstico , Pandemias , Betacoronavirus , Betacoronavirus/imunologia , Política de Saúde , Anticorpos Antivirais/sangue
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 25(3): 637-646, jul.-set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-795350

RESUMO

OBJETIVO: apresentar um método para estimação dos indicadores de prevalência de baixo peso ao nascer (BPN) e coeficiente de mortalidade infantil (CMI) para municípios brasileiros, de modo a incorporar considerações de flutuação amostral. MÉTODOS: as distribuições binomial e de Poisson foram usadas para estimar os intervalos de confiança de 95% (IC95%); quando o número de óbitos infantis foi zero, o limite superior do IC95% foi estimado pelo método da "regra do três"; como demonstração, foram estimados indicadores para o ano de 2012. RESULTADOS: observou-se discreto aumento do BPN e diminuição do CMI com o aumento da população municipal; as estimativas foram mais precisas para o BPN do que para o CMI, apresentaram grande amplitude dos IC95% em municípios pequenos e baixa confiabilidade quando analisadas apenas para um ano específico. CONCLUSÃO: foi desenvolvida uma planilha eletrônica que permitirá aos gestores estimarem a precisão desses indicadores para seus municípios.


OBJETIVO: presentar un método para el cálculo de indicadores de prevalencia de bajo peso al nacer (BPN) y coeficiente de mortalidad infantil (CMI) para municipios brasileros, para incorporar consideraciones de fluctuación en las muestras. MÉTODOS: las distribuciones binomial y Poisson fueron usadas para estimar intervalos de confianza de 95% (IC95%) de los indicadores; cuando el número de muertes infantiles era cero, el límite superior del IC95% fue estimado por el método "regla de tres". Como demostración fueron estimados indicadores para el año 2012. RESULTADOS: fue observado un discreto aumento del BPN y disminución del CMI en municipios más populosos; Las estimativas de BPN fueron más precisas que las de CMI, presentando IC95% más amplios en municipios pequeños e con baja confiabilidad cuando analizadas apenas para un año específico. CONCLUSIÓN: fue creada una planilla electrónica que permitirá a los gestores estimar la precisión de éstos indicadores para sus municipios.


OBJECTIVE: to present a method for estimating low birth weight (LBW) prevalence and infant mortality rate (IMR) indicators for Brazilian municipalities, so as to incorporate considerations with regard to sampling fluctuation. METHODS: binomial and Poisson distributions were used to estimate 95% confidence intervals (95%CI); when the number of infant deaths was zero, the upper limit of the 95%CI was estimated by the cross-multiplication method; indicators were estimated for the year 2012 for demonstration purposes. RESULTS: a slight increase in LBW and a decrease in IMR were detected as municipality population size increased; LBW estimates were more accurate than those for IMR; single-year estimates showed large width 95%CI in small municipalities and low reliability. CONCLUSION: an electronic spreadsheet was developed which will allow service managers to estimate the precision of these indicators for their municipalities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Recém-Nascido de Baixo Peso , Mortalidade Infantil , Brasil , Distribuição Binomial , Cidades
6.
Cad. saúde pública ; 30(supl.1): S71-S83, 08/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720528

RESUMO

Neste trabalho, propõe-se uma metodologia de estimação da razão de mortalidade materna (RMM), no Brasil, 2008-2011, por meio das informações do Ministério da Saúde. O método proposto leva em consideração, o sub-registro geral de óbitos, as proporções de investigação de mortes de mulheres em idade fértil, bem como as proporções de óbitos maternos que foram atribuídos, indevidamente, a outras causas antes da investigação. A RMM foi estimada por Unidade de Federação no triênio de 2009-2011. No Brasil, a RMM atinge o valor mínimo em 2011 (60,8/100 mil nascidos vivo) e o máximo em 2009 (73,1/100 mil nascidos vivos), explicado, provavelmente, pela epidemia de influenza A (H1N1). Os maiores valores da RMM foram encontrados no Maranhão e no Piauí, ultrapassando 100/100 mil nascidos vivos, e o menor foi apresentado por Santa Catarina, o único estado com magnitude inferior a 40/100 mil nascidos vivos. Os resultados indicaram valores superiores aos que deveriam ter sido alcançados de acordo com a quinta meta do milênio, mas apontaram para um decréscimo significativo no período de 1990-2011, se as estimativas anteriores da RMM forem consideradas.


En este trabajo se propone una metodología de estimación de la razón de mortalidad materna (RMM), en Brasil, de 2008-2011, mediante la información proporcionada por el Ministerio de Salud. El método propuesto tiene en consideración el sub-registro general de óbitos, las proporciones de investigación en muertes de mujeres en edad fértil, así como las de óbitos maternos que fueron atribuidos, indebidamente, a otras causas antes de esta investigación. La RMM fue estimada por estados durante el trienio de 2009-2011. En Brasil, la RMM alcanza el valor mínimo en 2011 (60,8 por 100.000 nacidos vivos) y el máximo en 2009 (73,1 por 100.000 nacidos vivos), explicado, probablemente, por la epidemia de gripe A (H1N1). Los mayores valores de la RMM se encontraron en los estados de Maranhão y en Piauí, sobrepasando 100 por 100.000 nacidos vivos, y el menor se presentó en Santa Catarina, el único estado con magnitud inferior a 40 por 100.000 nacidos vivos. Los resultados indicaron valores superiores a los que deberían haber sido alcanzados, de acuerdo con el quinto objetivo del milenio, pero apuntaron un decremento significativo durante el período de 1990-2011, si se consideraran las estimaciones anteriores de la RMM.


This study proposes a methodology for estimating maternal mortality rates (MMR) in Brazil between 2008 and 2011 using data obtained from Ministry of Health information systems. The method assesses underreporting of maternal deaths, the investigation rates of deaths among women of reproductive age, as well as the proportion of maternal deaths that were misclassified as other causes before investigation. MMR was estimated for each state in Brazil in the 2009 to 2011 triennium. Overall MMR in Brazil was lower in 2011 (60.8 per 100,000 live births) and higher in 2009 (73.1 per 100.000 live births) probably due to the H1N1 influenza epidemic that occurred in the same year. MMR was highest in the States of Maranhão and Piauí (over 100 per 100,000 live births) and lowest in the State of Santa Catarina, the only state with a MMR of less than 40 per 100,000 live births. The results show that rates are higher than the target rate of the fifth Millennium Development Goal, but indicated a significant decrease in MMR during the period 1990 to 2011.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Causas de Morte , Mortalidade Materna , Brasil/epidemiologia , Coleta de Dados/métodos , Sistemas de Informação , Fatores Socioeconômicos
7.
In. Brasil. Ministério da Saúde. Avaliação da atenção ao pré-natal, ao parto e aos menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste, Brasil, 2010. Brasilia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, 2013. p.19-34.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1080210
8.
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1015058

RESUMO

Os estudos reunidos em Saúde no Brasil: a série The Lancet, 2011 enfatizam a maturidade da saúde pública baseada em evidências no nosso país. Os vários artigos reproduzidos do número especial da revista The Lancet dedicado ao Brasil cobrem as várias áreas de atuação dos sanitaristas brasileiros, aqui representados não somente por epidemiologistas, mas também pelos que atuam nas áreas de políticas públicas de saúde e no estudo do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais especificamente, esta reunião de estudos coloca em relevância a necessidade da tradução de conhecimentos em ações de saúde pública, ao mesmo tempo permitindo ao leitor refletir sobre os problemas de saúde mais importantes da nossa população e as formas de enfrentar os desafios que eles representam. (AU).


Assuntos
Humanos , Condições Sociais , Fatores Socioeconômicos , Sistema Único de Saúde , Nível de Saúde , Mão de Obra em Saúde , Política de Saúde , Promoção da Saúde
9.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736903

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Saúde da Criança , Saúde da Mulher/etnologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
10.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940401

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Saúde da Criança , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Saúde da Mulher/etnologia , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
11.
Rev. saúde pública ; 42(4): 598-606, ago. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-488998

RESUMO

OBJETIVO: A maioria das mortes em crianças é evitável. A estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde e Fundo das Nações Unidas para a Infância, pretende reduzir a mortalidade infantil por meio de ações para melhorar o desempenho dos profissionais de saúde, a organização do sistema de saúde e as práticas da família e da comunidade. O artigo teve por objetivo descrever fatores associados à implementação dessa estratégia em três estados do Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo ecológico realizado em 443 municípios do Ceará, Paraíba e Pernambuco, em 2006. A distribuição de variáveis independentes econômicas, geográficas, ambientais, nutricionais, organização do serviço de saúde e mortalidade infantil foram comparadas entre os municípios com e sem a estratégia. Esses fatores foram avaliados por meio de modelo hierárquico utilizando regressão de Poisson para o cálculo de razões de prevalências após ajuste para fatores de confusão. RESULTADOS: Dos municípios estudados, 54 por cento possuíam a estratégia: Ceará (65 com e 43 sem), Paraíba (27 com e 21 sem) e Pernambuco (147 com e 140 sem). Após controle para fatores de confusão, os fatores significativamente associados com a ausência da estratégia, foram: menor índice de desenvolvimento humano, menor população e maior distância da capital. CONCLUSÕES: Houve iniqüidade no desenvolvimento da estratégia, pois municípios de maior risco para a saúde infantil apresentaram menores taxas de aplicação de suas ações. São necessárias políticas de saúde que reforcem sua consolidação nos municípios de maior risco de mortalidade infantil.


OBJECTIVE: The majority of child deaths are avoidable. The Integrated Management of Childhood Illnesses strategy, developed by the World Health Organization and the United Nations Children's Fund, aims to reduce child mortality by means of actions to improve performance of health professionals, the health system organization, and family and community practices. The article aimed to describe factors associated with the implementation of this strategy in three states of Northeastern Brazil. METHODS: Ecological study conducted in 443 municipalities in the states of Northeastern Brazil Ceará, Paraíba and Pernambuco, in 2006. The distribution of economic, geographic, environmental, nutritional, health service organization, and child mortality independent variables were compared between municipalities with and without the strategy. These factors were assessed by means of a hierarchical model, where Poisson regression was used to calculate the prevalence ratios, after adjustment of confounding factors. RESULTS: A total of 54 percent of the municipalities studied had the strategy: in the state of Ceará, 65 had it and 43 did not have it; in the state of Paraíba, 27 had it and 21 did not have it; and in the state of Pernambuco, 147 had it and 140 did not have it. After controlling for confounding factors, the following variables were found to be significantly associated with the absence of the strategy: lower human development index, smaller population, and greater distance from the capital. CONCLUSIONS: There was inequality in the development of the strategy, as municipalities with a higher risk to child health showed lower rates of implementation of actions. Health policies are necessary to help this strategy to be consolidated in the municipalities that are at a higher risk of child mortality.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Serviços de Saúde da Criança/organização & administração , Proteção da Criança , Prestação Integrada de Cuidados de Saúde/organização & administração , Implementação de Plano de Saúde , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Distribuição de Poisson , Justiça Social , Fatores Socioeconômicos , Organização Mundial da Saúde
12.
Cad. saúde pública ; 22(12): 2611-2621, dez. 2006. mapas
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437363

RESUMO

Rio Grande do Sul State has the highest suicide rates in Brazil. Previous studies have suggested a possible role of agricultural activities, especially tobacco farming, where pesticide use is intensive. An ecological study was designed to assess associations between age-adjusted suicide rates based on death certificates and socioeconomic and agricultural factors. Suicide rates in males and females were inversely associated with schooling level and directly associated with divorce/marital separation. Rates for men were higher in areas where traditional Protestant religious were more prevalent, and rates for women were lower in areas with a higher proportion of single-inhabitant households. Multivariate analyses showed no associations between increased suicide rates and any of the agricultural variables. These results confirm the role of socioeconomic determinants of suicide, but do not support the hypothesis of a specific role of agricultural practices.


As taxas de suicídio do Rio Grande do Sul são as mais elevadas do Brasil. Estudos anteriores sugeriram uma associação com atividades agrícolas, particularmente a fumicultura, onde o uso de agrotóxicos seria particularmente intenso. Um delineamento ecológico foi utilizado para identificar fatores associados ao suicídio, tendo as 35 microrregiões do Estado como unidades de análise. Coeficientes de mortalidade por suicídios, baseados no registro de óbitos, foram padronizados por idade, sendo suas associações com fatores sócio-econômicos culturais e agrícolas avaliadas por meio de regressão linear múltipla. As taxas de suicídio, para ambos os sexos, foram inferiores em microrregiões com escolaridade elevada, e superiores onde havia maior proporção de casamentos desfeitos. As taxas masculinas foram superiores nas microrregiões com mais evangélicos tradicionais e as femininas foram menores em microrregiões com maior proporção de domicílios com um morador. Na análise ajustada não foram evidenciadas associações entre suicídios e estrutura agrária ou culturas agrícolas. Estes resultados confirmam a importância de fatores sócio-econômicos na ocorrência do suicídio, mas não apóiam a hipótese de um papel específico das práticas agrícolas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Causas de Morte , Suicídio/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Modelos Lineares , Praguicidas/intoxicação , Religião , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
13.
Cad. saúde pública ; 22(6): 1277-1287, jun. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-428310

RESUMO

A atividade física na adolescência acarreta vários benefícios à saúde, seja por uma influência direta sobre a morbidade na própria adolescência, seja por uma influência mediada pelo nível de atividade física na idade adulta. Avaliou-se a prevalência de sedentarismo e fatores associados em 4.452 adolescentes de 10-12 anos de idade, participantes do Estudo de Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Sedentarismo foi definido como < 300 minutos por semana de atividade física. As perdas de acompanhamento desde o nascimento totalizaram 12,5 por cento. A prevalência de sedentarismo foi de 58,2 por cento (IC95 por cento: 56,7-59,7). Na análise multivariável, o sedentarismo se associou positivamente ao sexo feminino, ao nível sócio-econômico, a ter mãe inativa e ao tempo diário assistindo à televisão. O sedentarismo se associou negativamente com o tempo diário de uso de vídeo-game. Adolescentes de nível econômico baixo apresentaram maior freqüência de deslocamento ativo para a escola. Estratégias efetivas de combate ao sedentarismo na adolescência são necessárias devido à sua alta prevalência e sua associação com inatividade física na idade adulta.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Exercício Físico , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Atividades de Lazer , Estilo de Vida , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Longitudinais , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. panam. salud pública ; 18(6): 439-446, dic. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-427845

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar dos cohortes de nacimiento tomadas de la población en general a fin de evaluar las tendencias observadas en las tasas de mortalidad de menores de un año y la distribución de los factores de riesgo asociados con ella, así como los cambios sufridos por ambas cosas al cabo de un período de 11 años. MÉTODOS: Se analizaron los datos procedentes de dos cohortes de nacimiento prospectivas (1982 y 1993) tomadas de la población en general. En ambos estudios se abarcó a todos los niños que nacieron en hospitales (>99% de todos los nacidos) en la ciudad de Pelotas, en el sur del Brasil. La mortalidad de menores de un año se monitoreó mediante una vigilancia de todos los hospitales de maternidad, registros de defunción y cementerios. RESULTADOS: Los niños que nacieron vivos fueron 5 914 en 1982 y 5 249 en 1993.La tasa de mortalidad de menores de un año se redujo en 41%, es decir, de 36,0 por cada 1 000 nacidos vivos en 1982 a 21,1 por cada 1 000 nacidos vivos en 1993. Los factores socioeconómicos y maternos mostraron una tendencia a mejorar a lo largo del período de estudio, pero se observaron cambios desfavorables en el peso al nacer y en la edad gestacional. La pobreza, la paridad elevada, el peso bajo al nacer, el parto prematuro y la restricción del crecimiento intrauterino fueron los principales factores de riesgo de muerte en menores de un año en ambas cohortes. La reducción de 41% en la mortalidad de menores de un año que se observó entre 1982 y 1993 habría sido aun más marcada si la prevalencia de los factores de riesgo se hubiera mantenido constante durante el período estudiado. CONCLUSIONES: Se produjeron reducciones muy notables de la mortalidad de menores de un año que no obedecieron a cambios en los factores de riesgo examinados. En vista de que no se observó ninguna reducción de las grandes desigualdades sociales documentadas en la cohorte de 1982, es muy probable que el descenso de la mortalidad de menores de un año haya sido en gran medida consecuencia de mejoras en la atención de salud.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Mortalidade Infantil/tendências , Peso ao Nascer , Brasil , Estudos de Coortes , Interpretação Estatística de Dados , Retardo do Crescimento Fetal , Idade Gestacional , Idade Materna , Trabalho de Parto Prematuro , Paridade , Pobreza , Estudos Prospectivos , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
16.
Rev. saúde pública ; 38(6): 804-810, dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390733

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas de mortalidade por suicídio em uma série histórica de dez anos. MÉTODOS: Foram construídas séries históricas de mortalidade por suicídio no Rio Grande do Sul a partir de dados do Sistema de Notificação de Mortalidade do Ministério da Saúde, para o período 1980 a 1999. Os dados foram padronizados de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde e analisados segundo variáveis demográficas clássicas. RESULTADOS: As taxas de suicídios durante todo o período estudado (coeficientes e mortalidade proporcional) configuraram-se como as maiores do País. Os coeficientes padronizados passaram de níveis em torno de 9/100.000 nos anos 80 para 11/100.000 em 1999. Esse alto nível de mortalidade deveu-se principalmente ao aumento da mortalidade masculina, cujos coeficientes passaram de 14/100.000 para os atuais 20/100.000. A razão homemmulher aumentou de três para cinco. Os maiores coeficientes correspondiam aos idosos, embora as taxas estejam aumentando na população de adultos jovens. Pessoas viúvas e aquelas ocupadas na agropecuária e pesca apresentaram coeficientes de mortalidade mais elevados. CONCLUSÕES: O estudo destaca o suicídio como um problema de saúde coletiva no Rio Grande do Sul e revela características que contribuem para ações preventivas.


Assuntos
Mortalidade , Mortalidade Fetal , Suicídio/estatística & dados numéricos
17.
São Paulo med. j ; 119(1): 33-42, Jan. 2001. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-278687

RESUMO

CONTEXT: Brazilian infant and child mortality levels are not compatible with the country's economic potential. In this paper, we provide a description of levels and trends in infant mortality due to perinatal causes and malformations and assess the likely impact of changing intermediate-level determinants, many of which are amenable to direct interventions through the health or related sectors. TYPE OF STUDY: Review paper. METHODS: Two main sources of mortality data were used: indirect mortality estimates based on censuses and surveys, and rates based on registered deaths. The latter were corrected for under-registration. Combination of the two sources of data allowed the estimation of cause-specific mortality rates. Data on current coverage of preventive and curative interventions were mostly obtained from the 1996 Demographic and Health Survey. Other national household surveys and Ministry of Health Statistics were also used. A thorough review of the Brazilian literature on levels, trends and determinants of infant mortality led to the identification of a large number of papers and books. These provided the background for the analyses of risk factors and potential interventions. RESULTS: The indirect infant mortality rate estimate for 1995-97 is of 37.5 deaths per thousand live births, about six times higher than in the lowest mortality countries in the world. Perinatal causes account for 57 percent of all infant deaths, and congenital malformations are responsible for 11.2 percent of these deaths. Mortality levels are highest in the Northeast and North, and lowest in the South and Southeast; the Center-West falls in between. Since surveys of the North region do not cover rural areas, mortality for this region may be underestimated. CONCLUSIONS: A first priority for the further reduction in infant mortality in Brazil is to improve equality among regions, since the North and Northeast, and particularly rural areas, still show very high death rates. Further reductions in infant mortality will largely depend on decreasing deaths due to perinatal causes. Improvements in the coverage and particularly in the quality of antenatal and delivery care are urgently needed. Another intervention with a potential important impact on infant mortality is the promotion of family planning. Improving birth weight might lead to an 8 percent reduction in infant mortality but the efficacy of available interventions is low


Assuntos
Humanos , Mortalidade Infantil/tendências , Serviços Preventivos de Saúde , Anormalidades Congênitas/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte
18.
Cad. saúde pública ; 16(1): 73-82, jan.-mar. 2000.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-261769

RESUMO

Foram estudadas 386 crianças entre seis e 59 meses de idade, residentes em área de baixa renda do Município de Pelotas, Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a associaçäo entre o déficit de peso para estatura e o perímetro abdominal. Foram tomadas 13 medidas antropométricas (peso, estatura, estatura tronco-encefálica, quatro perímetros, quatro pregas cutâneas e duas larguras). Calcularam-se as áreas muscular, adiposa e total do braço, e o comprimento de pernas. Indices de proporcionalidade corporal foram obtidos, dividindo-se os valores das variáveis antropométricas pela respectiva estatura. Déficits de estatura para idade, peso para idade e peso para estatura foram de 25,9 por cento, 14,4 por cento e 3,5 por cento, respectivamente. O perímetro abdominal dividido pela estatura mostrou-se elevado em crianças baixas e menos pesadas. Uma reduçäo média de 2 cm no perímetro abdominal entre crianças pelotenses sem déficit nutricional elevaria a prevalência de déficit de peso para estatura dos atuais 3,5 por cento para 7,0 por cento. As baixas prevalências de déficit de peso para estatura na presença de elevados déficits de estatura para idade, conforme descrito em diversos estudos brasileiros, podem ser parcialmente explicadas por aumentos no perímetro abdominal.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Peso-Estatura , Transtornos do Crescimento , Distúrbios Nutricionais , Antropometria , Fatores Socioeconômicos
19.
Cad. saúde pública ; 15(3): 569-80, Jul. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-243253

RESUMO

O presente estudo, do tipo caso-controle, teve como objetivo estudar a associação entre as características individuais e sócio-econômicas e os acidentes de trabalho. Os casos (n = 264) foram acidentes de trabalho típicos notificados do Instituto Nacional de Seguridade Social de Pelotas em 1996. Os trabalhadores foram entrevistados em suas residências, com um questionário padronizado. Foram excluídos os dois acidentes que levaram a óbito e os que afastaram o acidentado do trabalho por menos de sete dias. Para cada caso, foram selecionados três tipos de controle: um colega de trabalho, um vizinho e um controle populacional. Os critérios de emparelhamento foram idade (mais ou menos cinco anos), sexo e não ter sofrido acidente no último mês. Todos os casos e controles tinham vínculo formal de trabalho e residiam na zona urbana da cidade. Os dados foram analisados por meio de regressão logística condicional. A escolaridade e a renda familiar mensal foram as principais variáveis preditoras dos acidentes do trabalho. Os efeitos da idade, da cor da pele, do hábito de fumar, da dependência de álcool (questionário CAGE) e dos eventos estressantes desapareceram após o ajuste para escolaridade e renda


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Acidentes de Trabalho , Condições de Trabalho , Estudos de Casos e Controles , Escolaridade , Renda , Fatores de Risco , Classe Social , Fatores Socioeconômicos
20.
Cad. saúde pública ; 14(3): 487-92, jul.-set. 1998. tab, mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-222224

RESUMO

Todos os 5304 nascimentos ocorridos nos hospitais de Pelotas, RS, em 1993, foram estudados. As crianças foram examinadas e suas mäes entrevistadas através de um questionário estruturado, onde foram levantadas informaçöes sobre condiçöes demográficas, sócio-econômicas, história reprodutiva e assistência pré-natal. Quase a totalidade das mulheres (95 por cento) realizou acompanhamento durante a gestaçäo. O número médio de consultas foi de 7 e a maioria das mulheres (85 por cento) iniciou o pré-natal antes do quinto mês de gestaçäo. A ausência ao pré-natal, foi maior entre as mulheres mais pobres, na maioria adolescentes ou com idade acima de 40 anos. A incidência de baixo peso ao nascer, no grupo que fez pré-natal, foi de 2,5 vezes maior comparado com as mäes que realizaram cinco ou mais consultas. Da mesma forma o coeficiente de mortalidade perinatal foi três vezes maior (50,6/1000) entre as mäes que näo realizaram pré-natal e aquelas que consultaram 5 ou mais vezes (15,8/1000). Em relaçäo ao risco gestacional que as mäes apresentavam, mostrou-se uma inversäo nos cuidados, já que um quarto das mulheres de alto risco receberam uma atençäo pré-natal considerada adequada, enquanto esta proporçäo era menos de 10 por cento nas mäes de risco gestacional mais baixo. Sugere a necessidade de modificaçöes no atendimento pré-natal, com estratégias bem definidas para aquelas pacientes com alto risco gestacional.


Assuntos
Mortalidade Perinatal , Cuidado Pré-Natal
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